São várias, são tantas
as tentativas minhas
de soar sensível e branda
Colorir a de costura linha
Misturar palavras, sabores
e aromas na panela
de papel que ferve amores,
cozinha ódio e frita mazelas.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
Desistente
Sempre escrevo minhas decisões a lápis.
Sem muito tardar, ou depois de algum tempo, acabo pegando a borracha. E assim escrevo e apago, escrevo e apago, escrevo e apago.
Algumas raras vezes até chego a pegar a caneta, mas de última hora escrevo com meu bom e velho grafite, deixando a borracha a postos.
Há ainda as vezes em que escrevo a lápis e, apesar da consciência de fazê-lo, me convenço superficialmente de que seguro a caneta na mão.
Espero um dia escrever à caneta e, quando buscar a borracha, atônita, e perceber que não há como voltar atrás, vou ver só.
Mas espero mesmo é que um dia eu pegue a caneta, coloque minha decisão no papel e, satisfeita, jogue a borracha no lixo.
Sem muito tardar, ou depois de algum tempo, acabo pegando a borracha. E assim escrevo e apago, escrevo e apago, escrevo e apago.
Algumas raras vezes até chego a pegar a caneta, mas de última hora escrevo com meu bom e velho grafite, deixando a borracha a postos.
Há ainda as vezes em que escrevo a lápis e, apesar da consciência de fazê-lo, me convenço superficialmente de que seguro a caneta na mão.
Espero um dia escrever à caneta e, quando buscar a borracha, atônita, e perceber que não há como voltar atrás, vou ver só.
Mas espero mesmo é que um dia eu pegue a caneta, coloque minha decisão no papel e, satisfeita, jogue a borracha no lixo.
Ânsia
Eu só queria te contar
Esses segredos que me afligem
Poder enfim descarregar
Essas agonias que me consomem.
Esses segredos que me afligem
Poder enfim descarregar
Essas agonias que me consomem.
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